Em tempos de Rio 50 graus, quando conseguimos escalar, geralmente são escaladas curtas e que não levam mais que um período do dia (de preferência quando o sol não está batendo na parede). Assim aproveitamos para escalar coisas pela cidade, já que na temporada de montanhismo e escalada (meses de inverno), quando não está tão infernalmente quente, aproveitamos mais as montanhas das serras.
Nessas escaladas, o controle da glicemia é bem tranquilo: não há muito esforço para se chegar nas bases das vias (onde as escaladas começam), pois é tudo bem pertinho, no máximo 20 ou 30 minutos de caminhada, e por conta disso, não preciso fazer nenhuma alteração das doses de insulina. Como as escaladas são curtas (cerca de três ou quatro enfiadas no máximo, aproximadamente 150 / 200 metros de escalada), na maioria das vezes meço a glicemia na base da via mesmo, tanto antes quanto depois de escalar.
Mesmo com tanta facilidade, levo praticamente a mesma quantidade de comida de quando vou escalar o dia inteiro, com exceção dos sanduíches… nunca se sabe, é melhor prevenir do que remediar: prefiro ter comida e não comer praticamente nada do que precisar comer e não ter nenhuma barrinha ou um punhado de balas para ajudar a elevar a glicemia quando necessário.
Seguem algumas fotos de algumas dessas escaladas, pelo Pão-de-Açúcar, Pico da Tijuca, Morro da Babilônia, Morro da Catacumba, e pela parede da Couto Fernandes. Como são escaladas no “quintal de casa”, não tem muitas fotos, mas dá para se divertir com algumas!
Beijos e até o próximo pico!